O processo de reconhecimento foi realizado conjuntamente para os dois cursos ofertados pelo Campus Gurupi, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), e, em um primeiro momento, contou com a participação da equipe gestora da unidade, que apresentou as perspectivas da instituição para as pessoas que compõem as comissões avaliadoras.

As pessoas responsáveis pelas avaliações também conheceram os espaços comuns aos dois cursos (biblioteca, salas de aula e de docentes, setores administrativos e laboratórios compartilhados) e também as estruturas específicas de cada um, como as salas das coordenações dos cursos e os laboratórios destinados às aulas práticas.

O coordenador do curso de tecnologia em Produção de Grãos, Paulo Victor Sales, destaca que a avaliação realizada pelo MEC (Ministério da Educação) é um importante medidor da qualidade dos cursos ofertados pelas instituições de ensino. "Os conceitos atribuídos a partir desse trabalho servem para que as instituições busquem a excelência na oferta dos seus cursos, proporcionando um ensino de qualidade. E serve também como um parâmetro de qualidade para a escolha feita pelos estudantes", completou.

Entenda as componentes avaliadas

A avaliação de reconhecimento dos cursos possui três componentes: organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura para a oferta dos cursos. Cada uma possui uma série de requisitos que são pontuados de 1 a 5, sendo que as notas 1 e 2 são negativas, a nota 3 é considerada satisfatória e as notas 4 e 5 são de excelência. A partir desses pontos, é feita uma média para cada componente e essas médias indicam o conceito atribuído ao curso avaliado.

Na primeira componente, são observados o perfil do egresso, a justificativa e o objetivo do curso, o trabalho de conclusão de curso, as atividades complementares, entre outros quesitos. Nesta componente, o curso de bacharelado em Engenharia Civil ficou com nota 4,86 e o de tecnologia em Produção de Grãos, 4,23.

Na componente do corpo docente são avaliados o perfil, a qualificação e a atuação do colegiado e da pessoa que está à frente da coordenação, assim como sua disponibilidade para o curso, as publicações, entre outros quesitos. O curso de Engenharia Civil ficou com a nota 4,33 nesta componente e o de Produção de Grãos ficou com a nota 4,2.

A componente de infraestrutura inclui quesitos como acessibilidade, disponibilidade de acervo bibliográfico, instalações de salas de aula e de laboratórios básicos e específicos, entre outros, e foi pontuada com a nota 4,33 no curso de Engenharia Civil e 4,9 no curso de Produção de Grãos. 

O coordenador do curso de bacharelado em Engenharia Civil, Mauro Luiz Erpen, destacou que o conceito alcançado é o reconhecimento do trabalho conduzido pelo colegiado desde a concepção do curso. "O esforço conjunto entre professores, técnicos e gestão foi decisivo para esse desfecho", afirmou Mauro, que destacou nesse processo a união do colegiado para a "resolução de problemas e o seu comprometimento com os objetivos do curso e do IFTO". 

Paulo Sales afirmou que a nota de excelência do curso de tecnologia em Produção de Grãos  foi recebida com felicidade, pois ela é resultado do comprometimento de todos os servidores da unidade. "Nós, decentes e técnicos administrativos, estamos sempre preocupados em garantir a oferta de um ensino de qualidade e esse conceito indica que estamos no caminho certo e dá uma melhor noção no que podemos melhorar para que busquemos uma melhoria contínua nas nossas atividades", concluiu.