"O que eu gostei desse curso foi que passei a conhecer como usar um extintor de incêndio, qual o tipo adequado para cada fogo, por exemplo, se é um fogo que tem origem em um curto-circuito o extintor será diferente de um fogo em madeira ou papel". Com esse depoimento, Vivian Facundes, que é analista de tecnologia da informação, descreve um pouco do que um conjunto de servidores da Reitoria do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) aprendeu no treinamento de brigadistas, que aconteceu nestas quinta e sexta-feira, 23 e 24.

O treinamento foi realizado em parceria entre as Diretorias de Infraestrutura e de Gestão de Pessoas da unidade. Ele atende a normas técnicas de segurança do Corpo de Bombeiros e é importante de ser realizado para que as próprias pessoas que trabalham em um determinado prédio sejam capazes de prestar os primeiros cuidados durante uma situação de emergência. 

Foram dois dias de conhecimentos teóricos e práticos, tanto no que se refere a primeiros socorros médicos, quanto em relação a controle de princípios de incêndio. Os novos brigadistas da Reitoria conheceram também o sistema de combate a incêndio do prédio da Reitoria, como o alarme de incêndio, a caixa geral de energia e a casa de bombas. Eles também tiveram a oportunidade de manusear alguns dos itens que integram esse sistema, como os extintores de incêndio.

O treinamento orientou as pessoas participantes sobre como agir em diferentes situações de emergência e faz parte do planejamento de prevenção de riscos. De acordo com o coordenador de Segurança do Trabalho e do Meio Ambiente, Luiz Adriano Silva, ele será realizado regularmente e contará com outras ações, como um simulado de incêndio. "Nesse dia, nós treinaremos como evacuar o prédio em caso de sinistro e saberemos quanto tempo se leva para isso. Cada brigadista terá uma responsabilidade e o simulado serve para melhorarmos a ação nesse tipo de situação", reforçou.

O simulado será agendado, mas não será comunicado às pessoas para que elas tenham a sensação de viver uma situação de emergência mais próxima do real. "O fator surpresa é que nos dá uma facilidade para entender como pode acontecer em uma situação real", concluiu Luiz Adriano.