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Unidade de Formoso do Araguaia participa de ciclo de palestras sobre autismo
TEA
A unidade de Formoso do Araguaia, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), foi parceira no ciclo de palestras promovido em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), celebrado em 2 de abril. A ação foi realizada em conjunto com escolas do município e teve o objetivo de compartilhar informações, promover diálogo e sensibilizar a comunidade escolar sobre o tema.
A ação foi uma iniciativa conjunta da Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos, Secretaria da Educação e Cultura, em parceria com o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) do Campus Formoso do Araguaia.
As palestras foram conduzidas pela professora de Matemática do IFTO, Talita Retzlaff Lopes, especialista em Transtorno do Espectro Autista e pesquisadora da área há mais de nove anos. Com sensibilidade e embasamento técnico, a docente percorreu cinco instituições da rede pública: Colégio Dom Alano, Escola Profº João Queiroz, Escola Hermínio Azevedo Soares, Colégio Silas Raimundo Milhomem e o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI).
Nas quatro primeiras escolas, os encontros foram direcionados a alunos e professores, com o objetivo de fomentar a compreensão do TEA entre a comunidade escolar. Já a última palestra, realizada no CEMEI, foi especialmente voltada a professores e familiares de pessoas autistas, reforçando a importância da escuta ativa e do apoio às famílias na jornada do cuidado e da inclusão.
A professora Talita Retzlaff Lopes destacou a relevância da ação, ressaltando que “o sucesso da inclusão depende de muitos fatores e passa indissociavelmente pelo conhecimento da comunidade em geral acerca do transtorno em tela, sendo imperiosa a articulação de ações que ensinem a teoria, mas que também apresentem soluções práticas para essa comunidade e suas famílias”, disse.
Durante as apresentações, foram abordados temas como as características do TEA, os desafios enfrentados pelas pessoas autistas, dados de prevalência e estratégias de convivência empática. Os participantes também puderam tirar dúvidas, compartilhar experiências e refletir sobre seu papel na promoção de uma sociedade mais acolhedora.
A iniciativa foi amplamente elogiada pelas comunidades escolares envolvidas e evidenciou a necessidade contínua de ações formativas que levem o conhecimento sobre o autismo para além dos muros das escolas, envolvendo toda a sociedade na construção de ambientes inclusivos e respeitosos.
(Com informações do Setor de Comunicação da unidade)